Recommendations for the urgent threat of COVID19 to Indigenous peoples in voluntary isolation

CALL TO STATE AUTHORITIES, MULTILATERAL ORGANIZATIONS, AND SOCIETY IN GENERAL Indigenous peoples in isolation or initial contact in South America. Epidemiological and Territorial Vulnerability in the Context of Covid-19. The International Working Group for the Protection of Indigenous Peoples in Situation of Isolation and Initial Contact – GTI PIACI coordinated a reunion to address the epidemiological and territorial vulnerabilities of indigenous peoples in situations of isolation and initial contact, in the context of Latin America. South. It took place in Brazil, – April 2020 within the scope of the “Camp Terra Livre – 2020.” The reunion above concluded that the PIACI, even before the COVID 19 pandemic, was already subject to a highly vulnerable situation, currently, this has increased to a situation of EXTREME VULNERABILITY. We warn of the urgent need for states to establish IMMEDIATE ACTIONS together with indigenous peoples and their representations (national and regional) to define and implement concrete measures to protect PIACI from this pandemic. In view of the internalization of Sars-CoV-2 in the indigenous territories in the countries of South America and the possibility that a tragedy will reach the PIACI. In light of the statement issued by the United Nations Special Rapporteur on the rights of indigenous peoples, José Francisco Cali said: “COVID-19 is devastating indigenous communities in the world in terms of health,” we present the following URGENT initiatives to be adopted by States with PIACI registries from Bolivia, Brazil, Ecuador, Colombia, Paraguay, Peru, Venezuela and Suriname. This moment is urgent. The COVID-19 pandemic has already entered indigenous territories and the number of infected indigenous people increases exponentially every day. The time for reflections has passed. We now need concrete actions to mitigate the effects of the pandemic. PIACI protection involves the immediate removal of all invaders from their (and adjacent) territories to avoid Sars-CoV-2 transmission vectors. ACTION NOW! ACCIÓN AHORA! AÇÃO JÁ! Proposals: • Strengthen the participation of the movement and indigenous associations to promote actions of social isolation/distance and mitigation of the pandemic • Definition and immediate implementation of an Indigenous Emergency Plan against COVID-19 • Specific action plan for indigenous peoples in a situation of isolation and initial contact – PIACI • Establishment of “sanitary cords” around the Territorial and Indigenous Reserves • Prevent the passage and presence of external actors towards indigenous territories, particularly in areas inhabited by PIACI • Ensure that all health professionals undergo COVID-19 tests (with PCR) and have a clinical evaluation before entering indigenous lands • Establishment of quarantine for all EMSI professionals, considering the best possible relationship between quarantine time/length of service (for indigenous peoples), in health units • Establishment of field hospitals and /or intermediate reference units equipped with medicines and oxygen supply in strategic locations within and outside of indigenous lands • Health teams trained and prepared for emergency situations, in accordance with contingency protocols IN PARTNERSHIP WITH REGIONAL Grupo de Trabalho Internacional para a proteção dos PIACI – GTI PIACI (20 Indigenous Organization and 8 allies in South America) BOLIVIA Central de Comunidades Indígenas Tacana II – Rio Madre de Dios – CITRMD BRASIL Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB COLOMBIA Amazon Conservation Team -ACT – Colômbia EQUADOR Fondo Ecuatoriano Populorum Progressio-FEPP. Land is Life – LIL PARAGUAI Iniciativa Amotocodie – IA Organización Payipie Ichadie Totobiogosode – OPIT PERU Asociación Interétnica de Desarrollo de la Selva Peruana – AIDESEP Federación Nativa del Rio Madre de Dios y Afluentes – FENAMAD Organización Regional de los Pueblos Indígenas del Oriente ORPIO SURINAME Organización de los Pueblos Indígenas de Suriname (OIS) VENEZUELA Grupo de Trabajo Socioambiental de la Amazonía – WATANIBA Organización Regional de Pueblos Indígenas de Amazonia – ORPIA

Terra é o apelo da Life para ações urgentes em relação aos povos indígenas e ao COVID-19: “Nossa rede de base nunca foi tão ameaçada”

Land is Life expressa sua profunda preocupação com a situação atual dos povos e comunidades indígenas em todo o mundo, devido à emergência desencadeada pela expansão global da pandemia de COVID 19. As populações indígenas são particularmente vulneráveis ​​a doenças anteriormente desconhecidas, como mostra a história. Além disso, condições preexistentes de exclusão social e desigualdade aumentam exponencialmente suas vulnerabilidades, pois não têm acesso suficiente a serviços básicos, como saúde pública, água e saneamento, enquanto enfrentam pressões constantes de colonização e atividades extrativistas em seus territórios, que não pararam durante esta emergência. Convidamos a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar um alerta internacional para abordar a situação dos povos indígenas e as ameaças derivadas da expansão do COVID 19, e instruir os Estados sobre diretrizes básicas para o desenho e implementação de protocolos específicos para populações indígenas, quanto à criação de instrumentos técnicos internacionais que permitam monitoramento e avaliação independentes tanto da situação quanto da eficácia das medidas de proteção que estão sendo adotadas. Instamos aos governos a adotar medidas urgentes destinadas a proteger os povos e as comunidades indígenas do avanço da pandemia, considerando sua situação particularmente vulnerável. Recomendamos a inclusão de populações indígenas e suas necessidades específicas nos respectivos planos nacionais de prevenção e atenção a esta emergência, e manter procedimentos de consulta permanente e direta com as suas organizações e líderes. Apelamos aos governos para implementar protocolos de vigilância epidemiológica e de contenção de maneira participativa e culturalmente apropriada, de acordo com as particularidades dos territórios indígenas, levando em consideração especial os povos indígenas em isolamento e contato inicial. Da mesma forma, recomendamos a definição de políticas específicas destinadas a mitigar as possíveis conseqüências sociais dessa pandemia, a fim de garantir as necessidades e meios de subsistência fundamentais dos povos indígenas durante a emergência. Por fim, exortamos as sociedades nacionais a criar e manter redes de solidariedade com os povos indígenas para enfrentar conjuntamente as sérias ameaças que eles enfrentam e exigir que as autoridades locais garantam seu acesso a direitos fundamentais, como saúde, saneamento e autodeterminação, e para proteger sua segurança e bem-estar durante esta emergência. Land is Life continua comprometido com sua missão, apesar dos desafios e incertezas trazidos pela pandemia global do COVID-19. De fato, nossa missão de base nunca foi tão ameaçada. Como parte de nosso compromisso de apoiar as populações indígenas ao enfrentarem os impactos dessa emergência, estamos trabalhando em estreita colaboração com nossos parceiros no nível de base para projetar e direcionar uma resposta apropriada, liderada pelas necessidades e recomendações de nossos parceiros e aliados indígenas.

Llamado de Land is Life a acciones urgentes con respecto a los pueblos indígenas y el COVID-19: “Nuestra red de base nunca ha estado más amenazada

Land is Life expresa su profunda preocupación por la situación actual de los pueblos y comunidades indígenas en todo el mundo, debido a la emergencia provocada por la expansión global de la pandemia de COVID-19. Las poblaciones indígenas son particularmente vulnerables a enfermedades previamente desconocidas, como lo demuestra la historia. Adicionalmente, las condiciones preexistentes de exclusión social y desigualdad aumentan exponencialmente sus vulnerabilidades, ya que carecen de acceso suficiente a servicios básicos como salud pública, agua y saneamiento mientras enfrentan presiones constantes de colonización y actividades extractivas en sus territorios, que no se han detenido durante esta emergencia. Hacemos un llamado a la Organización Mundial de la Salud (OMS) para que declare una alerta internacional para abordar la situación de los pueblos indígenas y las amenazas derivadas de la expansión de COVID-19; y que instruya a los distintos Estados sobre pautas básicas para el diseño e implementación de protocolos específicos para poblaciones indígenas, así como la creación de instrumentos técnicos internacionales que permitan un monitoreo y evaluación independientes tanto de su situación como de la efectividad de las medidas de protección que se están adoptando. Instamos a los gobiernos a adoptar medidas urgentes para proteger a los pueblos y comunidades indígenas del avance de la pandemia, en consideración a su situación particularmente vulnerable. Recomendamos la inclusión de las poblaciones indígenas y sus necesidades específicas en los respectivos planes nacionales de prevención y atención a esta emergencia, y a mantener procedimientos de consulta permanentes y directos con sus organizaciones y líderes. Hacemos un llamado a los gobiernos para que implementen protocolos de vigilancia y contención epidemiológica de manera participativa y culturalmente apropiada de acuerdo con las particularidades de los territorios indígenas, teniendo especial consideración con los pueblos indígenas en aislamiento y contacto inicial. Asimismo, recomendamos la definición de políticas específicas destinadas a mitigar las probables consecuencias sociales de esta pandemia, a fin de garantizar las necesidades fundamentales y los medios de vida de los pueblos indígenas durante la emergencia. Finalmente, hacemos un llamado a las sociedades nacionales para crear y mantener redes de solidaridad con los pueblos indígenas para abordar conjuntamente las graves amenazas que enfrentan y para exigir a las autoridades locales que garanticen su acceso a los derechos fundamentales como la salud, el saneamiento y autodeterminación, así como para proteger su seguridad y bienestar durante esta emergencia. Land is Life sigue comprometida con su misión a pesar de los desafíos y la incertidumbre provocados por la pandemia mundial de COVID-19. De hecho, nuestra misión de base nunca ha estado tan amenazada. Como parte de nuestro compromiso de apoyar a las poblaciones indígenas a medida que enfrentan los impactos de esta emergencia, estamos trabajando en estrecha colaboración con nuestros socios a nivel de base para diseñar y dirigir una respuesta adecuada, dirigida por las necesidades y recomendaciones de nuestros socios y aliados indígenas.

Recomendações urgentes do COVID-19 em relação aos povos indígenas que vivem em isolamento voluntário 1

Recomendações urgentes do COVID-19 em relação aos povos indígenas que vivem em isolamento voluntário 1 Grupo Internacional de Trabalho sobre proteção dos Povos Indígenas em Situação de Isolamento e Contato Inicial na Amazônia e Grande Chaco – GTI PIACI O Grupo de Trabalho Internacional sobre os Povos Indígenas em Situação de Isolamento e Contato Inicial na Amazônia e Chaco – GTI PIACI, que congrega 20 organizações indígenas e aliadas dos sete países da América do Sul, diante da pandemia do Covid19 vem a público orientar a população internacional e aos Estados sobre procedimentos necessários a serem adotados frente à Pandemia do Covid19. A sociedade global está vivendo um “isolamento involuntário” frente à Pandemia. Neste sentido espera-se no mínimo , que esta sociedade ocidental – os não indígenas, compreendam o significado real de estar vulnerável frente a um vírus, para o qual não existe vacina. Os PIACI vêm a séculos, vivenciando essa situação de vulnerabilidade e, neste momento podemos compreender um dos motivos que os levam a exercitar sua autodeterminação em isolarem-se e, portanto não aceitarem algum tipo de contato com pessoas alheias a seu grupo. Este “isolamento geográfico”, é uma medida protetiva que lhes garantem sobreviver. Diante desse quadro de pandemia do Covid19 o GTI PIACI  recomenda o que se segue: Os PIACI estão altamente vulneráveis frente a vírus que provocam doenças infectocontagiosas. Estes povos não têm memoria imunológica para doenças infectocontagiosas. Assim como os ocidentais não estão tendo para o COVID19. Sobre esse tema os Povos Indígenas viveram na pela, desde a colonização europeia uma dramática redução populacional (porque não dizer genocídio) causada por doenças trazidas pelos colonizadores. Estimativas mais conservadoras indicam que a população indígena na América do Sul (Amazônia) reduziu em 25%  entre  1492 a 1650. Na perspectiva da autodeterminação, os Estados Nações devem tomar medidas imediatas para implementar um cordão/isolamento sanitário que impeça que estranhos e agentes do Estado possam adentrar os territórios desse povos. Seria contraditório, quando o momento é de isolamento social, o Estado, a pretexto da disseminação do COVID19, flexibilize a política de não contato a exemplo da portaria publicada pela FUNAI (PORTARIA No 419/PRES, DE 17 DE MARÇO DE 2020), contrariando seu próprio Regimento Interno,  e ademais, nesta mesma Portaria flexibiliza e desloca essa decisão para instâncias que não a Coordenação Geral de Índios Isolados e de Recente Contato, regimentalmente definida como instância responsável para tal. A alta transmissibilidade demonstrada pelo Covid-19 em outros países (R0 = 2,74), maior do que a do H1N1, sua comprovada transmissão por objetos e pelas mãos e os costumes e condições de vida nas aldeias indígenas demanda atenção especial por parte das autoridades sanitárias. O momento é de urgência e ainda é possível adotar medidas que impeçam a transmissão. Torna-se imperativo que  os órgãos e instâncias de cada Estado, responsável pelas políticas de proteção dos PIACI implementem as seguintes medidas: – Intensificar as ações de vigilância e proteção dos territórios já que muitos deles estão invadidos por garimpeiros, narcotraficantes, madeireiros, grileiros, missionários, turistas etc. Usar todo aparato estatal para fazer frente a estas ações ilícitas. – Conversar  com os índios contatados do entorno ou que compartilham território com PIACI, conscientizando-os da importância de não entrar em contato com os PIACI. Definição urgente de Planos de Contingência de Saúde para situações de Contato e Planos de Contingência de Saúde Surtos e Epidemias Nos casos da população indígena com história de contato e que compartilham território ou limitam com os territórios dos PIACI, recomendamos: Prevenção primária – buscar formas para se evitar a entrada do Covid- 19 nas aldeias – Ter controle rigoroso da entrada de pessoas nas TI, incluindo profissionais de saúde, visitantes e de instituições parceiras que deverão fazer o teste para Covid19 e passar por avaliação médica antes de entrar nos territórios indígena. – Fazer o teste para Covid19 nos indígenas em trânsito, no retorno para suas aldeias. Se positivo fazer a quarentena antes de entrar na área indígena. – Buscar diálogo com lideranças indígena das aldeias e com o movimento indígena organizado para a busca conjunta de alternativas para o enfrentamento da pandemia. Essas conversas podem ser feitas por meios virtuais como rádio e internet ou pessoalmente, guardados os cuidados para evitar a transmissão do Covid19 – Priorizar a Informação para as comunidades indígenas considerando os índios como parceiros fundamentais para o enfrentamento da pandemia, produzindo informação em linguagem adequada na forma de vídeos, podcasts, mensagens, redes sociais abordando: Etiqueta respiratória Lavagem das mãos Compartilhamento de utensílios Evitar Aglomerações – reuniões/festas Adiar eventos já marcados Evitar a circulação entre as aldeias e as cidades (o Covid19 está nas cidades/gosta de lugares com bastante gente junto) Possibilidade de Isolamento (acampamentos no “mato”) Controle rigoroso de acesso às Terras Indígenas – Quarentena para viajantes Suspensão de cultos religiosos nas aldeias Prevenção Secundária – detecção precoce de casos  – Testes em massa antes de adentrarem nos territórios indígenas – Testes nas aldeias em que houver casos de sintomas respiratórios – Qualificação dos agentes indígenas de saúde – Sistema de alerta precoce /Registro de casos – Suprimento de água adequado às aldeias – Insumos (álcool gel, máscaras, sabão, medicamentos) – Isolamento “domiciliar” dos doentes (ver possibilidades conversando com os indígenas) – Incluir os indígenas nos grupos prioritários na antecipação da imunização contra a influenza Prevenção terciária – redução da mortalidade – Capacitação dos profissionais de saúde para o diagnóstico precoce das complicações – Informação para as comunidades do que são as complicações – Prepararão logística para remoção no momento adequado – Articular com as Redes de Atenção à Saúde os fluxos para hospitalização em caso de necessidade RECOMENDAÇÕES GERAIS – Inserir os grupos indígenas, especialmente os amazônicos e de contato recente, como grupos vulneráveis, junto com idosos e pessoas imunossuprimidas; – Abastecer as unidades de saúde ,que prestam assistência aos indígenas, com a quantidade necessária de insumos para proteção individual, medicamentos sintomáticos e produtos de higiene pessoal e garantir fluxo de reposição adequado; – Reparar os sistemas de abastecimento de água das aldeias que não estiverem funcionando e fazer sistemas onde eles

Recomendaciones urgentes de COVID-19 con respecto a los pueblos indígenas que viven en aislamiento voluntario

Grupo de  Trabajo Internacional sobre Pueblos Indígenas en Situación de Aislamiento y Contacto Inicial en la Amazonía y en el Gran Chaco – GTI PIACI El Grupo de Trabajo Internacional sobre los Pueblos Indígenas en Situación de Aislamiento y Contacto Inicial en la Amazonía y Chaco – GTI PIACI, que congrega 20 organizaciones indígenas y aliadas de siete países de América del Sur, ante la pandemia de Covid19 considera necesario orientar a la población internacional y a los Estados sobre los procedimientos necesarios que deben ser adoptados ante la Pandemia del Covid19. La sociedad global está viviendo un “aislamiento involuntario” ante la pandemia. Por ello, se espera que al menos, luego de esto, esta sociedad occidental- los no-indígenas, comprenda el significado real de lo que implica ser vulnerable ante un virus para el que no existe vacuna. Los PIACI llevan siglos experimentando esta situación de vulnerabilidad y ahora es cuando podemos comprender uno de los motivos que los llevan a ejercer su autodeterminación al aislarse y, por ello, no aceptar ningún tipo de contacto con personas ajenas a su grupo. Este “aislamiento geográfico” es una medida de protección que les garantiza sobrevivir. Ante este cuadro de pandemia del Covid19 el GTI PIACI recomienda lo siguiente: Los PIACI son altamente vulnerables a virus que provocan enfermedades infectocontagiosas. Estos pueblos no tienen memoria inmunológica para enfermedades infectocontagiosas; tal y como los occidentales no la tienen en este momento ante el COVID19. Debido a este tema los pueblos indígenas vivieron, debido a la colonización europea, un genocidio producto de las enfermedades traídas por los colonizadores. Estimaciones más conservadoras indican que la población indígena en América del Sur (Amazonía) se redujo en 25% entre 1492 y 1650. Bajo la perspectiva de la autodeterminación, los Estados-Nación deben tomar medidas inmediatas para implementar un cordón/aislamiento sanitario que impida que extraños y agentes del Estado puedan ingresar a los territorios de estos pueblos. Sería contradictorio, en un momento de aislamiento social, que el Estado, usando como pretexto la diseminación del COVID19, flexibilice la política de no contacto, tal y como se observa en la orden publicada por la FUNAI (Orden No 419/pres, de 17 de marzo de 2020), que contradice su propio Reglamento Interno. Además, esta misma orden flexibiliza y traspasa la disposición a otras instancias, en lugar de hacerlo a la Coordinación General de Indios Aislados y de Reciente Contacto, la cual es, según el orden legal establecido, la instancia responsable de todo lo que tenga que ver con el tema. La alta transmisibilidad demostrada por el Covid-19 en otros países (R0 = 2,74), mayor que la del H1N1, su comprobada transmisión a través de objetos, de las manos, así como las costumbres y las condiciones de vida en las comunidades indígenas demanda especial atención por parte de las autoridades sanitarias. El momento es de suma urgencia y aún es posible adoptar medidas que impidan la transmisión. Se vuelve imperativo que los órganos e instancias de cada Estado, responsables por las políticas de protección de los PIACI, implementen las siguientes medidas: a) Intensificar las acciones de vigilancia y protección de territorios, ya que muchos de ellos han sido invadidos por mineros ilegales, narcotraficantes, madereros, colonos, misioneros, turistas, etc. Usar todo aparato estatal para hacer frente a estas acciones ilícitas.                                                                                                                                                                                                  b) Entrar en diálogo con los indígenas contactados del entorno o que comparten territorio con los PIACI, para crear conciencia entre ellos de la importancia de no entrar en contacto con los PIACI. Con respecto a la población indígena con historia de contacto que comparte territorio o limita con los territorios de los PIACI recomendamos: Prevención primaria – buscar formas de evitar la entrada del Covid-19 en las aldeas. – Tener control riguroso de la entrada de personas en los territorios indígenas , incluyendo profesionales de salud, visitantes y de personal de instituciones sociales que deberán hacer el test para el Covid19 y pasar por evaluación médica antes de entrar en los territorios indígenas. – Llevar a cabo pruebas de Covid19 a los indígenas en tránsito, que estén retornando a sus comunidades. En caso de que den positivo, deben llevar a cabo la cuarentena antes de entrar en el territorio indígena. – Buscar el diálogo con los líderes indígenas de las comunidades y con el movimiento indígena organizado para la búsqueda conjunta de alternativas para enfrentar la pandemia. Esos diálogos pueden llevarse a cabo por medios virtuales como radio e internet o personalmente, teniendo cuidado de evitar la transmisión del Covid19. – Priorizar la información para las comunidades indígenas considerando a los indios como aliados fundamentales para enfrentar a la pandemia, produciendo información en lenguaje adecuado en forma de videos, podcasts, mensajes y redes sociales abordando: Mascarilla respiratoria Lavado de manos Uso compartido de utensilios Evitar aglomeraciones- reuniones/fiestas Postergar eventos ya planificados Evitar la circulación entre las aldeas y las ciudades (Covid19 está en las ciudades/ se beneficia de que haya mucha gente aglomerada) Posibilidad de aislamiento (acampar en la “selva”) Control riguroso de acceso a las Tierras Indígenas Cuarentena para viajantes Suspensión de cultos religiosos en las aldeas Prevención secundaria- detección precoz de casos – Test masivos antes del ingreso a territorios indígenas. – Tests en las comunidades donde hubiese casos de síntomas respiratorios. – Preparación de los agentes indígenas que trabajan en el área de salud. – Sistema de alerta temprana /Registro de casos. – Abastecimiento de agua adecuada para las comunidades. – Insumos (alcohol gel, máscaras, jabón,

Cultural Survival and Land is Life Stand in Solidarity with the Wet’suwet’en in Canada

Cultural Survival and Land is Life stand in solidarity with the Wet’suwet’en Hereditary Chiefs in demanding respect for their right to self-determination and to protocols of Free, Prior and Informed Consent as recognized in the United Nations Declaration on the Rights of Indigenous Peoples. Unist’ot’en Camp leadership explain, “Our clan is occupying and using our traditional territory as it has for centuries. Our free, prior and informed consent protocol is in place at the entrance of our territory as an expression of our jurisdiction and our inherent right to both give and refuse consent.” Today, all Wet’suwet’en territory is unceded. This means the traditional Indigenous legal systems remain intact and still govern the people and the lands. The Unist’ot’en Camp was founded in 2010 by Wet’suwet’en Hereditary Chiefs to protect their lands. The Camp sits in the “energy corridor” for pipelines in Canada and is under perpetual threat from oil and gas spills resulting in devastating destruction of the environment and Indigenous lifeways. Most recently, they have been fighting the construction of a 416 mile (670 km) liquified natural gas pipeline, known as Coastal GasLink, which would cross through Wet’suwet’en territory without their consent. On December 14, 2018 the provincial court in BC granted an injunction to oil and gas company TC Energy (formerly TransCanada) – granting access to the land to construct their pipeline. The decision was further enforced by BC Supreme Court injunction on December 31, 2019, allowing construction of the pipeline and unlimited access to Wet’suwet’en lands. However, Wet’suwet’en territory in BC was never ceded by treaty and Hereditary Chiefs retain authority over their lands. Following the courts’ decisions, land protectors camped out for weeks in bitter winter conditions at barricaded checkpoints to prevent pipeline construction vehicles from entering the territory of the Wet’suwet’en. On January 13, 2019, the Wet’suwet’en Hereditary Chiefs submitted a formal request to the United Nations to monitor the RCMP and Coastal GasLink actions on their territory. This request follows the recent directive from the UN Committee on Racial Discrimination requiring Canada to halt the CGL pipeline and withdraw RCMP from the territory in order to avoid further violations of Wet’suwet’en, constitutional, and international law. Instead, on January 19, 2019, heavily armed Royal Canadian Mounted Police raided the camp and arrested 14 Indigenous land defenders. Since then resistance to the pipeline has grown and conflict continued. There have been international calls to action and solidarity actions taken around the world. On January 7, 2020, the Hereditary Chiefs issued an eviction notice to the CGL pipeline company, effective immediately. Since 2017, Cultural Survival has partnered directly with Unist’ot’en Camp through its Keepers of the Earth Fund, and Land is Life continues to support several grassroots Indigenous organizations across Canada and the Arctic through its Indigenous-Led Grantmaking initiative. We join together to echo the calls of the Wet’suwet’en Hereditary Chiefs to support their movement in defense of their territory and sovereignty. We call on the Canadian government, RCMP, and TC Energy to halt illegal construction and development, and cease unlawful and violent responses against Indigenous land protectors. Ways to Support: Wet’suwet’en Supporter Toolkit 2020 Support Us Solidarity Statements Photo by Jason Hargrove on Flickr. “We Stand With The Wet’suwet’en” – Wetsuweten Solidarity Event – Rail Yard near Pioneer Village Station Blockaded – Vaughan, Toronto, Ontario – February 15, 2020

REPUDIO A LA NOMINACIÓN DE MIEMBROS DE LA MNTB PARA GESTIONAR LA POLÍTICA DE PROTECCIÓN DE LOS PUEBLOS AISLADOS

REPUDIO A LA NOMINACIÓN DE MIEMBROS DE LA MNTB PARA GESTIONAR LA POLÍTICA DE PROTECCIÓN DE LOS PUEBLOS AISLADOS Rechazamos enérgicamente el nombramiento de un pastor misionero vinculado a las actividades de proselitismo de la Misión Nuevas Tribus de Brasil (MNTB) para asumir la Coordinación General de Pueblos Aislados y del Contacto Reciente de Funai. Las consecuencias nocivas de las actividades de proselitismo en pueblos indígenas aislados en territorio brasileño son conocidas a lo largo de la historia. Existen numerosas situaciones en las que el contacto forzado provocado por el proselitismo de grupos misioneros, incluidos los vinculados a la MNTB, tuvo como rápida consecuencia un alto número de muertes por enfermedades, trastornos socioculturales y perdida de territorio que, en muchas ocasiones, condujeron a situaciones evidentes de genocidio o etnocidio. Además, que para asumir las responsabilidades de dicho sector, la persona indicada debe tener experiencia trabajando en el tema, capacidad técnica para esto y, sobre todo, tener un historial laboral alineado con los preceptos constitucionales y el respeto por la autonomía de los pueblos indígenas. Las creencias y visiones del mundo de las culturas económicamente dominantes e históricamente violentas, como es el caso de las promovidas por grupos e iglesias proselitistas, no necesariamente deben superar, a través de técnicas de cooptación, sumisión y violencia, las propias opiniones y creencias de los pueblos indígenas. Creemos que tal indicación podría poner fin a una política correcta y una referencia internacional para respetar las decisiones de los pueblos indígenas de vivir en aislamiento. Es otra situación propensa a la violación de los derechos humanos causada intencionalmente por el gobierno actual, que podría conducir a la muerte física, sociocultural y espiritual de los pueblos indígenas aislados y recientemente contactados que viven en Brasil. Atentamente, los abajo firmantes: Portugués REPÚDIO À INDICAÇÃO DE MEMBRO DA MNTB PARA GERIR A POLÍTICA DE PROTEÇAO DOS POVOS ISOLADOS Repudiamos veemente a indicação de um pastor missionário ligado às atividades proselitistas da Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB) para a assumir a Coordenação Geral de Índios Isolados e de Recente Contato da Funai. São conhecidas as nefastas consequências das atividades proselitistas sobre os povos indígenas isolados em território brasileiro ao longo da história. Há inúmeras situações onde o contato forçado provocado por grupos missionários proselitistas, inclusive ligados à MNTB, teve como rápida consequência elevado número de mortes por doenças, desestruturação socio-cultural e desterritorialização o que, muitas vezes, acarretaram em situações evidentes de genocídio ou etnocídio. Para além disso, acreditamos que para assumir as responsabilidades por tal setor, a pessoa indicada deve ter experiência de trabalho no tema, capacidade técnica para tal e, acima de tudo, ter história de trabalho alinhada com os preceitos constitucionais e respeito à autonomia dos povos indígenas. As crenças e visões de mundo de culturas economicamente dominantes e historicamente violentas, como é o caso daquelas emanadas pelos grupos e igrejas proselitistas, não devem sobrepujar forçosamente – através de técnicas de cooptação, submissão e violência – as visões próprias e crenças dos povos indígenas. Acreditamos que tal indicação poderá levar ao fim uma política acertada e referência internacional de respeito às decisões dos povos indígenas em viverem em situação de isolamento. É mais uma situação propensa à violação de direitos humanos provocada intencionalmente pelo atual governo, que poderá levar à morte física, sociocultural e espiritual dos povos indígenas isolados e de recente contato que vivem no Brasil. Signatários

Indigenous People of the Philippines Call on Duterte Government to Stop Attacks

(The following message was developed by Land is Life Asia Program Director and Secretary General of the Cordillera Peoples Alliance Bestang Dekdeken). Indigenous leaders from various parts of the Philippines called on the government of President Rodrigo Duterte to stop the worsening attacks against indigenous peoples during a press conference which culminated the national consultation of indigenous human rights defenders held on November 6-7, 2019 in Quezon City, Philippines. They expressed strong condemnation to the attacks and the continuing reign of a culture of impunity, which are demonstrative of an undeclared nationwide martial rule. This year, Global Witness has named the Philippines as the most murderous country in the world for environmental and land rights defenders. To date, 63 indigenous peoples have been extrajudicially killed since Duterte assumed the presidency in July 2016, while 130 indigenous peoples have fallen victim to extrajudicial killings. The attacks against indigenous peoples arise from the government’s “indigenous people-centered” and “whole of nation” approach to end local insurgency (Executive Order 70 issued by Duterte in December 2018). This approach specifically targets legitimate organizations, activists and communities that are asserting their rights to their ancestral lands and self determination from plunder and destruction by State and corporate mining, energy and other so-called development projects. These attacks also come in the form of development aggression or the government’s continuing treatment of indigenous territories as a resource-base for plunder and profit through large-scale mining as in the Pantaron Range in Mindanao and the Cordillera region, mega dams and other energy projects such as the China-funded Kaliwa dam project, agri-businesses in Mindanao, and commercial infrastructures such as the New Clark City project. Indigenous peoples’ resistance to development aggression, however, is not only met with State violence such as extrajudicial killings but is also treated by the government these days as “terrorism”. Various indigenous peoples’ organizations and leaders have already been labeled by the State as “communist terrorist” groups and enemies of the State. These include the Cordillera Peoples Alliance, a known organization for advancing indigenous peoples’ rights at local, national and international level. Indigenous peoples fear that by constantly labeling indigenous leaders and organizations as communist terrorist groups, filing trumped-up charges against indigenous activists, destroying schools that were put up by the indigenous Lumad people, sowing terror in indigenous communities, and implementing numerous mining and energy projects in indigenous lands, the Duterte regime is intensifying its direct attacks not only to the lives of many indigenous peoples but to the very existence of their organizations, communities, culture and identity. If unhampered, this could lead to ethnocide. Amidst the attacks, Philippine indigenous peoples persist in their struggle to defend their ancestral lands and resources, human rights and self determination. No amount of injustice and tyranny will stop them from protecting and nurturing their culture and especially the land and environment for future generations.

DECLARATORIA DE LIMA ENCUENTRO REGIONAL SOBRE PUEBLOS INDÍGENAS EN AISLAMIENTO: TERRITORIOS Y DESARROLLO EN LA AMAZONÍA Y EL GRAN CHACO.

Después de dos días de reuniones en Lima, Perú, 21 organizaciones de toda la Amazonía y el Gran Chaco han decidido formar un Grupo de Trabajo sobre Pueblos Indígenas en Aislamiento Voluntario y Contacto Inicial. Este anuncio llega tras el lanzamiento del “Informe Regional Sobre Pueblos Indígenas en Aislamiento“. Territorios y Desarrollo en la Amazonía y el Gran Chaco, el cual es la culminación del trabajo de 11 organizaciones en los últimos dos años. El informe se presentará formalmente hoy en la reunión de la UICN III en el Congreso de Áreas Protegidas de América Latina y el Caribe. El informe regional se presentó formalmente durante la reunión de la UICN III en el Congreso de Áreas Protegidas de América Latina y el Caribe. Land is Life fue nombrada para ser la Secretaría del Grupo de Trabajo y se complace en compartir la Declaración de Lima, firmada por 21 organizaciones participantes: DECLARATORIA DE LIMA ENCUENTRO REGIONAL SOBRE PUEBLOS INDÍGENAS EN AISLAMIENTO: TERRITORIOS Y DESARROLLO EN LA AMAZONÍA Y EL GRAN CHACO.  Las organizaciones indígenas, organizaciones no gubernamentales, líderes indígenas, investigadores, académicos y defensores de derechos de los pueblos indígenas de Bolivia, Brasil, Colombia, Ecuador, Paraguay, Perú, Venezuela y Suriname, suscriptoras de la presente declaratoria, nos hemos reunido en Lima, Perú entre el 10 y el 11 de octubre de 2019, para analizar y discutir la situación de los pueblos indígenas en aislamiento y contacto inicial (PIACI) y conocer los resultados del Informe: “Pueblos Indígenas en Aislamiento: Territorios y desarrollo en la Amazonía y el Gran Chaco”. El Informe ha recogido el esfuerzo de más de 11 organizaciones en 8 países de la región donde existen PIACI, arrojando como resultado el registro de 185 poblaciones o grupos indígenas en situación de aislamiento; señalando las presiones y amenazas a las que se encuentran sometidos sus territorios, y estableciendo, de manera pionera, una visión regional de la situación de los PIACI en la Amazonía y el Gran Chaco. Tras nuestra reunión, las organizaciones, líderes e investigadores emitimos la presente declaratoria en relación a nuestras reflexiones y conclusiones: 1. Observando y respetando integralmente el derecho a la libre determinación de los pueblos indígenas, nos ratificamos en el principio de no contacto como principal directriz y derecho fundamental de los pueblos indígenas en aislamiento, consagrado en los estándares internacionales del derecho de los pueblos indígenas. Rechazamos las acciones e iniciativas que promueven el contacto forzado con estos pueblos. 2. Nos encontramos sumamente preocupados por las regresiones experimentadas en la región en lo relativo a la protección de los pueblos indígenas en aislamiento y en general respecto a los derechos territoriales de los pueblos indígenas. En este sentido, pensamos que el caso de Brasil resulta paradigmático y representa el giro más radical en relación a la reorientación de políticas que tienden a generar regresiones con respecto a los marcos internacionales y estándares de protección de los derechos de los pueblos indígenas. 3. No obstante, los retrocesos a las políticas de protección de los PIACI no constituyen un hecho aislado en la región, en Bolivia, también se han producido retrocesos normativos y políticas de afectación a los pueblos indígenas y pueblos en aislamiento que han revertido los avances legales, aplicando planes extractivos, megarepresas y expansión de las fronteras agrícolas. En Perú y Ecuador, donde se habían registrado avances progresivos en las legislaciones, normativas y directrices relacionadas a la protección de los PIACI, se constata que existen una serie de medidas políticas destinadas a  esquivar la responsabilidad de protección y garantía de los Estados respecto a la intangibilidad de los territorios. Entre otras, se pueden mencionar la  recategorizaciones de los territorios para debilitar su protección, excepcionalidades hechas a la protección de PIACI en aquellos casos donde existen intereses extractivos, incremento de las áreas concesionadas y cedidas a la explotación, desmantelamiento institucional y reducción de los recursos fiscales destinados a la protección de los PIACI, así como la exclusión de las poblaciones indígenas que comparten territorio con los pueblos en aislamiento en los procesos de toma de decisiones y acciones monitoreo y control social. 4. En Venezuela no existen normas específicas  de protección para los PIACI. De allí que consideramos importante urgir a la Asamblea Nacional Constituyente a adoptar las recomendaciones que han hecho las organizaciones indígenas, sus aliados y  la Defensoría del Pueblo en el sentido de estipular un artículo constitucional para la protección de los PIACI. 5. La implementación de  megaproyectos, obras de infraestructura, hidroeléctricas, carreteras, concesiones forestales, hidrocarburíferas, y mineras en territorios indígenas – otorgadas con el aval de los gobiernos  -generan un incremento de los conflictos sociales, la degradación de los ecosistemas, y las violaciones de los derechos humanos fundamentales para los PIACI. También, se constatan graves ausencias de la protección estatal en territorios de PIACI que han sido ocupados por actividades ilícitas e ilegales, debilitando la capacidad de control y protección de los Estados a los PIACI. La situación actual acarrea un riesgo real de genocidio. Las conclusiones del Informe Regional al respecto ilustran como estas políticas no son el resultado de dinámicas aisladas o encapsuladas en el espacio nacional, sino que reflejan un entramado regional que constituye un “modelo de desarrollo” en la Amazonía y el Chaco que se contrapone y contradice las principales normativas y estándares de protección de los derechos de los PIACI. 6. Adicionalmente, los impactos de este modelo de desarrollo y sus políticas coaligadas producen efectos en diversos ámbitos tales como las amenazas y criminalización de personas e instituciones ligadas a los derechos indígenas, el debilitamiento de los estatutos de protección de los territorios, así como la negativa de Estados y empresas para adoptar el principio de precaución y demás salvaguardas dirigidas a garantizar la intangibilidad de los territorios de los PIACI. 7. Este escenario demuestra la ausencia de voluntad política por parte de los gobiernos para implementar y observar las directrices de protección, al tiempo que la voluntad política para impulsar el modelo de desarrollo extractivo en la región se consolida. Los Estados tienden a congelar o

Declaration establishes Working Group on People’s Living in Isolation and Initial Contact following convening in Lima

Photos above of participants during regional convening taken by Jesús Sosa. Following two days of meetings in Lima, Peru, 21 organizations from across the Amazon and El Chaco have formed The Working Group on People’s Living in Voluntary Isolation and Initial Contact. This announcement follows the release of: “Indigenous People’s Living in Voluntary Isolation: Territories and development in the Amazon and El Chaco Regions — Regional Report“, which will be formally presented today at the IUCN III meeting on Latin American and Caribbean Congress of Protected Areas. Land is Life was appointed to be the Secretariat of the Working Group and is pleased to share the Lima Declaration, signed by 21 participating organizations: THE LIMA DECLARATION REGIONAL MEETING ON INDIGENOUS PEOPLES IN ISOLATION: TERRITORIES AND DEVELOPMENT IN THE AMAZON AND THE GRAN CHACO. This is the declaration of Indigenous organizations, NGOs, indigenous leaders, researchers, scholars, and advocates of the indigenous peoples of Bolivia, Brazil, Colombia, Ecuador, Paraguay, Peru, Venezuela and Suriname who met in Lima, Peru between October 10-11, 2019. We met to analyze and discuss the situation of indigenous peoples living in isolation and initial contact (PIACI) and learn about the results of the Report: “Indigenous Peoples in Isolation: Territories and development in the Amazon and the Gran Chaco – Regional Report”. The report included the efforts of more than 11 organizations in 8 countries in the region where PIACI exist, resulting in the recording of 185 identified settlements or groups of indigenous people living in isolation. The report signals the pressures and threats that PIACI are under, and established pioneering regional vision of the situation of the PIACI in the Amazon and the Gran Chaco. After our meeting, the organizations, leaders, and researchers issued this declaration to capture their reflections and conclusions: 1. Observing and fully respecting the principle of self-determination of indigenous peoples, we ratify ourselves on the principle of no-contact as the principal guideline and fundamental right of indigenous peoples living in isolation, consecrated in the international standards of the rights of indigenous peoples. We reject the actions and initiatives that promote the forced contact made with these peoples. 2. We are extremely concerned about the setbacks experienced in the region in relation to the protection of indigenous peoples living in isolation and in general with respect to the land rights of indigenous peoples. In this sense, we think that the case of Brazil is paradigmatic and represents the most radical turning in relation to the reorientation of policies that tend to generate setbacks with respect to international landmarks and standards of protection of the indigenous peoples. 3. Nevertheless, the setbacks to PIACI protection policies are not an isolated trend in the region. In Bolivia, there have also been setbacks in policies that affect indigenous peoples and populations in isolation. These setbacks have reversed the legal advances of the previous years, applying extractive plans, mega-enterprise projects and expansion of the agricultural frontiers. In Peru and Ecuador, there had been a number of laws, regulations and guidelines for the protection of PIACI. However, there are policy measures that circumvent responsibility for the protection and intangibility of the indigenous peoples territories. Among other things, we can mention the recategorization of the territories to weaken their protection. Exceptions to the protection of PIACI are made where there are extractive interests, increase of granted areas for exploitation and institutional dismantling and reduction of fiscal resources intended for the protection of the PIACI. There has also been an exclusion of the indigenous peoples who share territory with the PIACI in the process of decision making, monitoring and social control. 4. In Venezuela, there are no specific protection rules for PIACI. Therefore we consider it important to urge the Asamblea Nacional Constituyente to adopt the recommendations that have been made by indigenous organizations, their allies and the Ombudsperson for stipulating a constitutional article for PIACI protection. 5. The implementation of megaprojects, infrastructure work, hydroelectric, roads, forestry concessions, hydrocarbons, and mining in indigenous peoples’ territories – granted with the endorsement of the governments – create an increase in social conflicts, degradation of ecosystems, and violations of fundamental human resources for PIACI. Also, there is a serious absence of state protection in PIACI territories that have been occupied by illicit and illegal activities, weakening the PIACI’s ability to control and protect their states. The current situation entails a real risk of genocide. The conclusions of the Regional Report illustrate how these policies are not the result of dynamics isolated in the national space, but a reflection of a regional scheme that constitutes a “development model” in the Amazon and the Chaco that contradicts the main normative and standards of protection of the PIACI rights. 6. Additionally, the impacts of this development model and its policies create consequences like threats and the criminalization of people and institutions related to indigenous rights, the weakening of Territorial Protection Statutes, as well as the refusal of states and companies to adopt the precautionary principles and other safeguards aimed at ensuring the intangibility of the territories of the PIACI. 7. This landscape demonstrates the lack of political will of governments to implement and observe the protection guidelines while the model of extractive development is consolidated in the region. States have been freezing their decisions on new demarcation for groups in isolation, which undermines the full recognition of their rights, as found in Peru and other countries in the region. While the number of PIACI records has increased between 2005 and 2019, as progress in research processes, official recognition of people in isolation and their territories continues to be a challenge in countries such as Paraguay, Brazil, Colombia, Venezuela. In this Regional Report, we have information about 185 peoples living in isolation. From these, only 66 are confirmed by their governments. 8. We consider it indispensable to point out that indigenous peoples in isolation are found in a situation of vulnerability due to non-compliance and invisibility of their rights by the surrounding society. In conditions without these pressures and